A discussão sobre um mercado de trabalho que vai muito além das relações humanas

 

Cresci no interior de São Paulo, e pude conviver por muito tempo com meus avós paterno, materno, tios, tias e acompanhei o envelhecimento desta população sempre com muito respeito, elemento fundamental nas nossas relações.

 

Sempre ouvia suas histórias, e pude perceber que em todas havia um ponto em comum que começava a declinar a partir dos 50 anos, falavam muito sobre produtividade. Desde esta época comecei a me interessar pelas relações de trabalho na Melhor Idade.

 

Há algum tempo atrás discutíamos sobre as gerações X, Y, Z tentando definir um caráter de produtividade para conduzir estas relações dentro das empresas, e sempre percebi na sutileza destas tendências a elevação da competitividade entre as gerações.

 

Vivemos hoje um movimento de valorização das relações humanas, e os gestores das empresas estão se preocupando mais com o mercado de trabalho da população acima de 50 anos, ou pelos menos deveriam. Algumas organizações estão engajadas na contratação de idosos em seu quadro de colaboradores, e mantendo um olhar diferenciado para com este público que cresce a cada dia no mercado de trabalho mundial, e sobretudo, no Brasil.

 

A empregabilidade na Melhor Idade não está ligada somente ao caráter sócio econômico, mas a reintegração e sociabilidade, ao aumento da autoestima e a possibilidade de uma vida mais saudável e equilibrada.

 

A população atual da Melhor Idade deve estar cada vez mais inserida nos meios digitais, e de alguma forma acompanhar a evolução da tecnologia em maior ou menor grau, mas acompanhar de forma atenta a inserção nestas mídias. Há muito o que ensinar, e aprender  nesta relação!

 

A experiência do idoso e o seu comprometimento também contribuem para o avanço da relevância nas relações de trabalho entre empresa e colaborador .

 

A captação e manutenção de talentos da Melhor Idade dá às corporações a importância do valor das ações de responsabilidade social, mas muito mais do que isso, na medida em que se compreende que manter o idoso no mercado de trabalho está diretamente relacionado a novo conceito de gestão nas corporações.

 

Portanto, devemos repensar o mercado de trabalho, e o sentido do trabalho para a Melhor Idade. O trabalho na Melhor Idade tem uma dimensão intangível e reverte em benefícios para a qualidade de vida tanto do idoso quanto para a manutenção de um ambiente mais saudável nas organizações que os contratam.

 

É reviver a era do equilíbrio, da atitude e do respeito, uma questão a repensar a gentileza nas relações humanas.

 

Tenho como propósito incentivar as pessoas a fazerem a diferença no mundo e a minha missão é criar conexões para reintegrar pessoas no mercado de trabalho.

 

Qual a sua opinião sobre o mercado de trabalho na melhor idade? Compartilhe comigo!